Sebastião Avenaldo Muniz – 1984 a 1986
A Ases é fruto de uma fusão entre a Associação Atlética do Serpro de Brasília – AASB, presidida por Sebastião desde 1983, e a Associação dos Empregados da Sede do Serpro (composta por empregados da Sede), presidida por Antônio Carlos Carneiro Leite, e depois por Chede Sallim, desde 1980.
A fusão aconteceu em 5/6/1984, data de criação da Ases, por decisão da maioria absoluta dos presentes em assembléia. Na mesma assembléia foi escolhida a nova diretoria, presidida por Sebastião. Era preciso unir os empregados do Serpro de Brasília em uma só entidade, agregar força de crescimento e assim, obter maior representatividade no Serpro, com captação de novos associados oriundos da antiga Sede do Serpro, no Rio de Janeiro, e nas associações de Brasília. Ele lembra que a Ases funcionava em uma pequena sala na 1ª Uro, não havia a menor estrutura, não havia sistemas informatizados de gestão de convênios para desconto em folha de pagamento e todo o serviço era feito manualmente. Eram dias de dificuldades, poucos serviços ainda eram oferecidos.
Sebastião considera que sua passagem pela Ases foi de muita alegria e amor pelas realizações. Alegria que pode ser exemplificada pelas várias atividades da época. Os campeonatos de futebol eram muito concorridos. As festas juninas do campo de futebol da Sede eram famosas em Brasília e chegavam a reunir um público superior a cinco mil pessoas.
Era uma época em que a participação dos empregados do Serpro e da própria diretoria nas iniciativas da Ases era expressiva. Os Festivais Nacionais da Canção realizados por três anos consecutivos, reuniam empregados do Serpro de todos os cantos do Brasil. A Ases promovia as Festas de Natal dos empregados do Serpro e eram um sucesso. O Dia das Crianças da Ases fez história desde aquela época.
Mas a grande realização desta gestão foi a aquisição em abril de 1985, diretamente da Terracap, do atual terreno do Clube, com área de quase 50 mil m2, divididos em dois lotes, área de localização privilegiada, no centro de clubes de Brasília. A participação do Serpro foi decisiva para a compra do terreno e contou com o empenho do então presidente da empresa, José Dion de Melo Telles e sua diretoria, Erval Depieri, Milton Rodrigues, Luiz Brasil, João Rizzo, Darci Kloss, José Carlos De Luca e Messias.
Uma boa lembrança de Sebastião é a boa convivência com as pessoas que marcaram e contribuíram para o crescimento da Ases, como Antônio Paiva Neto, Nelson Mori, Lucia Márcia Kruppel, Aracymir, Ilvanor de Araujo (Maguinho), Gilberto Nunes, Maria Leonília Holanda, Nabuco Barcellos, Danilo Santos Maia, João Carlos Lopes, Manoel Martins, Bené, Mário César de Carvalho, Sérgio Paternez, Marcelo Mota, Vanderlan, Eli Mota, Edson Depieri, Zé Newton, Roberval Catulo, Bruno Wolff. Da Ases, recorda-se com gratidão dos funcionários liderados por sua gerente Heloísa Sebusiani.
Sua história na Ases marca o nascimento de uma entidade que iria prosperar, cujas realizações serviram de base para seu crescimento e que se traduziram em credibilidade, tanto para a Ases, quanto para os que ajudaram na sua construção.
Sebastião trabalhou no Serpro de 1973 a 1996, sempre na área de Recursos Humanos. Acredita e dedica-se ao crescimento e ao desenvolvimento das pessoas, hoje, como gerente de RH da Expertise Tecnologia, em São Paulo.
Invasão de Privacidade
– casado? Sim
– filhos? 3 filhos lindos
– um hobby – Torcer para o Corinthians
– um livro – acabou de ler: ” O Caçador de Pipas”
– uma comida – Tutu e couve mineira
– uma cor – azul
– um filme – “Diamante de Sangue”
– um lugar – Silvianópolis – MG
– uma música – Travessia
– um ídolo – Milton Nascimento
– um pensamento – “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”
– um sonho – Curtir futuramente os netos
– o que vê na TV – Jornal Nacional e futebol
– alguém especial – a esposa
– um dia para lembrar – Nascimento dos filhos
– um dia para esquecer – nenhum.
Waldemiro Schneider – 1986 a 1988 e 1988 a 1990
Dotado de um dom natural de reunir pessoas e liderá-las, Schneider foi eleito por duas gestões para colocar em prática seu desejo de prestar serviços à Ases e assim, transformá-la, tendo como projeto prioritário, a construção de sua sede.
Foi uma fase de muito trabalho, considera. Logo no início de seu mandato teve que correr contra o tempo para conseguir a eliminação do pacto de retrovenda dos dois terrrenos do clube. Se não houvesse benfeitorias, a Ases perderia o direito de uso dos terrenos. Foram construídas algumas benfeitorias como uma churrasqueira, o campo de futebol, e um bar e concluído o projeto de arborização do clube.
Schneider lembra que sua gestão foi marcada por festas maravilhosas no Rangoware, o antigo restaurante da Sede, onde era festejadas as datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia das Crianças, Páscoa etc.
No mesmo Rangoware, havia as freqüentadas Sextas Show, de onde originou-se a banda Trem das Cores, liderada pelo ex-colega de Serpro, Paulinho Moreno e apoiada pela Ases.
Nessa época, o saudoso colega Antônio Jorge sugeriu que um pequeno grupo se encontrasse no Rangoware para tocar violão, longe da agitação das sextas-feiras. Resolveram reunir-se às quartas-feiras, juntamente com Carnaval, Andersene, Jair, Luziel, Oto Bastos e Helena Pinheiro. Na manhã de quinta-feira, o pessoal da limpeza sempre encontrava junto às latas de cerveja vazias, gambás querendo tirar um proveito do deleite da véspera. Daí, surgiu a Turma do Gambá, que este ano comemora 19 anos de encontros no Botiquim das Quartas, como ficou conhecido.
“O Botiquim virou até assunto de tese da UnB”, comemora Schneider. Intitulado “Ai, que saudade da Lapa. O bar e a canção na (re)invenção da boemia em Brasília”, a dissertação de mestrado de uma aluna do curso de Antropologia Social da UnB é objeto de três anos de observação e entrevistas, e em mais de 100 páginas conta a história de um “pequeno grupo urbano da Capital Federal que se utiliza da música como forma de expressão, construindo entre seus membros um tipo muito peculiar de sociabilidade”.
A música sempre perseguiu Schneider. Nasceu em um domingo de Carnaval. Quando jovem, tocava pistão em uma banda de sua cidade natal, Domingos Martins, interior do Espírito Santo. Recentemente recebeu convite para uma festa de aniversário da banda, o Grupo Cultural Martinense. Durante dois anos produziu e apresentou o programa a que deu o nome de “Naquele Tempo”, na rádio Cultura de Brasília.
Schneider sente-se muito grato e tem orgulho de ter podido apoiar as pessoas: “A Ases ajudou muita gente. Vendíamos tudo a preços módicos! Era a forma de ter capital de giro”. É verdade. A sua diretoria ia pessoalmente a São Paulo para fazer as compras para a lojinha da Ases. Era de colchão a bicicleta, de vestuário a remédio. A mesma diretoria que ele constata ter sido indispensável para o alcance de todas as conquistas da Ases daquele tempo, e que vale ser mencionada: Antônio Jorge Oliveira, Herbert Zanith, Paulo Sérgio Bastos, Mário César de Carvalho, Washington da Cunha, Plinio Paixão, Danilo dos Santos Maia, Carlos Martins de Azevedo, Sylvio Taveiros, Eli Mota, Jauri Vitor e Tibagy Castilho.
Hoje, com 66 anos, é o mesmo Schneider de anos atrás (apesar de achar que deveria mudar alguma coisa): é um apaixonado pela vida e pelo Serpro, “onde aprendi muitas coisas da vida”, reconhece.
Mesmo depois de aposentado, não conseguiu desligar-se do Serpro e dos amigos, e foi eleito recentemente, com o maior número de votos, membro do Conselho Deliberativo do Serpros.
Invasão de Privacidade
– casado? Há 25 anos com Adélia
– filhos? Frederico, do primeiro casamento, e uma neta, Luíza
– um hobby – música e pescaria
– um livro – Biografia de Noel Rosa, de João Máximo e Carlos Didier
– uma comida – só “light” – preferencialmente cozido, rabada, feijoada
– uma cor – verde
– um filme – Cinema Paradiso e Um Estranho no Ninho
– um lugar – Rio de Janeiro
– uma música – Rosa, de Pixinguinha
– um ídolo – Noel Rosa
– um pensamento – “O homem que se vende sempre recebe mais do que vale”
– um sonho – além de ganhar na Mega Sena, voltar para o Rio de Janeiro
– o que vê na TV – noticiários, futebol com Vasco jogando e programas humorísticos
– alguém especial – dona Lydia, sua mãe
– um dia para lembrar – o dia em que saiu de sua cidade natal para servir a Aeronáutica
– um dia para esquecer – a vida dura de quando morava em uma favela em Vitória.
Cézar Gustavo Caldeira Ramirez – 1990 a 1992
Algumas pessoas que conviveram com “Romerito” (como era conhecido) relataram algumas dificuldades da Ases. Nem todas as ações na Ases foram sinônimo de sucesso. Esse foi um período de grandes dificuldades para a Associação, superadas na administração seguinte.
Cézar Gustavo desligou-se do Serpro em 1993 e não foi localizado para conceder entrevista.
Osvaldo Mesquita Costa – 1992 a 1994 e 1994 a 1996
Sua passagem na Ases foi marcada por democracia, transparência e simplicidade no trato de questões complexas.
A primeira gestão ainda era de dois anos e foi marcada por um período tumultuado, pois herdou uma Ases cheia de dificuldades e dívidas. Foram anos de organização de toda a parte administrativa da Associação e de cortes de gastos, a começar pela redução do quadro de funcionários em mais de 70%. Ele lembra que as despesas mensais ultrapassavam, em muito, as receitas.
As dívidas eram de todas as naturezas, e totalizavam em média de 13 vezes mais que a receita mensal daquela época. Para sair dessa situação, o amigo Luiz Cláudio Turbay teve participação fundamental, pois conseguia dar “nó em pingo d’água” para reverter as situações. “Turbay nem era diretor, era um sócio que abraçou a causa. Ele incentivava a participação de todos e deu grandes idéias para tirar a Ases do buraco”, relembra agradecido.
Com uma dívida “impagável” com o INSS, seguro de vida em grupo, farmácias e a Vale-Refeição, em função da troca pelo falido Bocato, foi convocada uma assembléia, na qual foi decidido o rateamento da dívida pelos associados, que em contrapartida passariam de sócios-contribuintes a sócios-proprietários do clube, com a condição de que a Ases entrasse na justiça cobrando a prestação de contas da gestão anterior. Com essa contribuição voluntária, a Ases conseguiu pagar boa parte de suas dívidas.
Ainda assim, era preciso realizar melhorias no clube, atrativas para seus sócios. Decidiu construir um parque aquático, asfaltar o clube e reformar o prédio da atual administração, onde funcionava a antiga Sede.
Em sua segunda gestão, Osvaldo usou sua criatividade e simplicidade para resolver as antigas pendências. Sem ter recursos para terminar o parque aquático, apostou em um anúncio que mandou publicar em um Classificados de um jornal de grande circulação em Brasília: “Procura-se parceiros”. Interessada na parceria, a Companhia Aquática terminou as obras da piscina e como contrapartida explorou-a por oito anos, oferecendo aulas de natação ao público externo.
Mas as dívidas ainda existiam, principalmente com a Vale-Refeição. Foram várias tentativas fracassadas de negociação com a diretoria da Vale-Refeição, que já havia firmado acordo não cumprido com a gestão anterior.
O presidente fez uma segunda tentativa de publicar anúncio à procura de parceria, para evitar que o terreno fosse a leilão. Surgiu então, interesse de um empreendedor, que arrendaria 15 mil m2 do terreno por 10 anos, para construção de um Kart in Door e em contrapartida, seria saldada a dívida com a Vale-Refeição, proposta aprovada em assembléia. Assim foi feito. Osvaldo conta que no dia do pagamento à Vale-Refeição, um leiloeiro avaliava o terreno do clube. “A mesma situação, aconteceu com a Ases Curitiba e o terreno foi leiloado para pagamento da dívida com a Vale-Refeição”, exemplifica aliviado.
Foram sete anos de dedicação à Ases. Quando não era presidente, atuava como diretor de outra gestão. E perguntado sobre o que o motivou a prestar serviços à Ases, responde: “a possibilidade de ajudar as pessoas e a instituição, e como retorno, obtive reconhecimento e muitas amizades”.
Osvaldo não esquece das pessoas que estiveram ao seu lado, como seus diretores, Fernando César Silva e Antônio Nelson Mori.
Hoje, com 23 anos de Serpro, integra equipe na Superintendência de Produtos e Serviços – Centro de Dados – Supcd.
Invasão de Privacidade
– casado? com Solange há 27 anos
– filhos? Bruno, 26, Marcelo 25 e Camila, 24
– um hobby – as ‘peladas’ na Ases
– um livro – Don Juan
– uma comida – macarronada
– uma cor – azul
– um filme – Cidade dos Anjos
– um lugar – Praia da Joaquina em Florianópolis
– uma música – Imagine, John Lenon
– um ídolo – Airton Senna
– um pensamento – “Viver agora”
– um sonho – fazer um cruzeiro pelo Caribe
– o que vê na TV – noticiários, futebol.
– alguém especial – a esposa
– um dia para lembrar – o nascimento de sua filha
– um dia para esquecer – o dia em que, como presidente da Ases, assinou um documento, dando apoio a uma pessoa não confiável para a presidência do Serpro.
Nicéas de Paula Dias – 1996 a 1999 e 2000 a 2003
Como associado da Ases, era um freqüentador assíduo do clube. Sua participação e interesse pela Associação levaram-no a concorrer a membro do Conselho Deliberativo, tendo sido seu presidente até 1996, contribuindo para as tomadas de decisão da gestão anterior à sua. Após esse desafio e conhecendo a instituição com profundidade, foi eleito por mais duas vezes como presidente da Ases.
Assumiu uma associação organizada, mas ainda com pouco dinheiro em caixa. Seu trabalho foi o de dar continuidade às iniciativas da gestão anterior e criar mais possibilidades de crescimento da Ases.
Já haviam se passado 2 anos desde o arrendamento para construção do Kart in Door e a Ases foi novamente procurada pelos mesmo empreendedores, desta vez para a construção de um centro de entretenimento, lazer e gastronomia, idéia que deu origem ao Pier 21. Aos 10 anos do primeiro contrato, foram acrescentados mais 20, por se tratar de um grande investimento. Em 2028, quando findados os 30 anos do total do arrendamento, o Pier 21 será efetivamente patrimônio da Ases.
A contrapartida ao clube foi a construção de aproximadamente 3.400 m2 de benfeitorias, como churrasqueiras, quadras de tênis, ginásio, sede social, salão de jogos e centro de treinamento com alojamento, este último não autorizados pelo GDF por não ser apropriado para o a localização. As construções deveriam ter um padrão de qualidade considerável e ser feitas dentro de um cronograma acordado, itens do contrato que não foram cumpridos.
A gestão de Nicéas estava no fim e, constatando que entregaria a administração da Ases para seu sucessor com as obras inacabadas, procurou o grupo do Pier para uma nova negociação. O Pier propôs o acerto das obras faltantes em dinheiro, já que não poderia assumir o pagamento da multa contratual por atraso das obras. Esse acerto aconteceu na gestão seguinte a sua.
Nicéas considera o Pier 21 um ótimo negócio. “O clube se firmou, cresceu e assim começou a reconquistar a credibilidade dos associados, perdida há duas administrações passadas. Foi um grande desafio trazer de volta parte das pessoas que haviam se desligado”, argumenta.
E por ter levado mais sócios a freqüentar o clube, era preciso atender a necessidade de opções de alimentação, quando surgiu a oportunidade de parceria com a extinta Cabana da Árvore.
De riso fácil e de muitas amizades, Nicéas gosta de ser reconhecido pelo trabalho na Ases. Tem a certeza de dever cumprido e sente-se realizado. “Dei o máximo de mim mesmo para o sucesso da Ases”. Faz questão de exaltar o trabalho de seus parceiros da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal nas suas duas gestões.
Hoje ele é gestor de negócios na Superintendência de Negócios Estratégicos do Serpro.
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– casado? foi casado por 17 anos, está separado há 1 ano
– filhos? Rodrigo, 15, Mayra, 13
– um hobby – Dançar
– um livro – Ninguém é de Ninguém, Zíbia Gasparetto
– uma comida – as simples, o trivial e salada.
– uma cor – azul
– um filme – Dança com Lobos
– um lugar – Fernando de Noronha
– uma música – Você (Tim Maia)
– um ídolo – Ayrton Senna
– um pensamento – “Tudo na vida fica melhor quando não existe o ódio”.
– um sonho – continuar sendo ativo, produtivo e saudável na sua aposentadoria
– o que vê na TV – programas da TV Cultura e futebol.
– alguém especial – o amigo, Nelson Buzetto
– um dia para lembrar – o nascimento de seus filhos
– um dia para esquecer – o dia de sua separação
Flávio de Melo Martins Pinheiro – 2003 a 2005
Começou sua atuação na Ases como vice-presidente da segunda gestão de Nicéas (2000 a 2003). Sempre foi um associado afixionado por esportes, tanto é que durante sua gestão promoveu animados torneios de futebol, com expressiva participação dos associados, amantes da pelada. Deixou também a sua marca na presidência do Pereba’s, time de futebol composto por amigos associados que, segundo ele, fazem jus ao nome do time. As Olimpíadas Ases/Serpro foi outra promoção esportiva que ainda faz sucesso entre os associados e empregados do Serpro.
Um dos direcionamentos da diretoria foi o de captar novos sócios, principalmente os ex-associados, demostrando, por meio de palestras e recursos audiovisuais, as novas opções de esporte, lazer e entretenimento, além das vantagens de novos convênios firmados. Segundo Flávio Pinheiro, esse tipo de abordagem foi necessária, pois o associado não tinha a cultura de freqüentar o clube. A administração começava a dar mais atenção ao clube, não esquecendo-se da importância de oferecer convênios e firmar parcerias. “O perfil do associado mudou, porque o clube avançou e ofereceu mais opções de lazer”.
Transferiu a administração da Ases do Serpro para o clube, mantendo apenas postos de atendimento na Sede e na Regional – uma estratégia de valorização do clube, pois os funcionários poderiam se dedicar mais aos seus freqüentadores e às suas instalações.
A Ases continuava a prosperar. Com o pagamento, em dinheiro, do restante das obras que deveriam ser edificadas pelo Pier 21, a Ases teve a possibilidade de aplicar todo o montante na infra-estrutura e urbanização do clube. Mais importante do que salão social e de jogos, em cujas construções seria gasto todo o dinheiro recebido, era cuidar da infra-estrutura do clube, ainda muito precária. Foi então implantada uma subestação de energia, representando 30% de redução de consumo, que daria o suporte às novas obras que estavam por vir, todas estruturadas no Plano Diretor. O clube foi gramado e asfaltado. Quilômetros de calçadas foram construídas. Foram implantados os projetos de águas pluviais, de esgoto, de rede elétrica de telefonia. Tudo cuidadosamente estruturado em um Plano Diretor, a referência de edificações de clube.
O clube aumentou o seu patrimônio com seis quadras de tênis, duas quadras de grama sintética, dois campos de areia, uma sauna, prédio com vestiários, lanchonete, salas de esporte e banheiros. As obras efetuadas pelo Pier 21 foram todas revitalizadas, oferecendo melhores condições aos sócios. O projeto de paisagismo da Orla, além de dar acesso ao lago, abriu mais um espaço para eventos. Com tantas benfeitorias era preciso
encontrar parceiros que pudessem dar ao clube condições de ser auto-suficiente na manutenção de cada uma delas, e ainda gerar lucro. “Todo o clube precisa de parceria para crescer e atrair as pessoas. Hoje a Ases está bem situada no mercado clubístico, e é referência de parceria de sucesso”, comemora Flávio.
A academia Club 22 é a parceria de maior sucesso da Ases. Além de ser favorável economicamente, é também uma opção de qualidade de vida ao alcance de todos os associados, que têm condições especiais para freqüência. Outra fonte de renda é o aluguel das quadras sintéticas ao público externo, não prejudicando a utilização do associado em dias estabelecidos e nos finais de semana. A escolinha de futebol do Fluminense (não poderia ser de outro time, tricolor convicto que é) também agregou bastante valor ao clube e é, atualmente, uma das mais bem estruturadas de Brasília. Os outdoors são mantidos por uma empresa de publicidade que paga à Ases aluguel mensal.
Considera que o ponto forte de sua administração, mais que as parcerias e novos convênios firmados, foi a total dedicação dos funcionários da Ases, que trabalharam para o crescimento do clube, motivo de orgulho para ele.
Rato, como é carinhosamente chamado desde garoto, quando era o menorzinho da banda Marcial do Colégio Marista, vai ao clube quase todos os dias. Além de praticar tênis e freqüentar a academia, gosta de exercer seu papel de sócio, de fiscalizar e cobrar. E, “nas horas vagas” ocupa assento no Conselho Deliberativo da gestão atual.
Atualmente Flávio faz gestão do desenvolvimento na Coordenação Estratégica de Tecnologia.
Invasão de Privacidade
– casado? com Kátia há 14 anos
– filhos? Eric, 12, Raíssa, 10, Cecília 5
– um hobby – tocar saxofone, fotografar e jogar tênis
– um livro – Marley e Eu
– uma comida – Yakissoba
– uma cor – amarelo
– um filme – Pulp Fiction
– um lugar – uma praia
– uma música – Imagine, de John Lenon
– um ídolo – Ayrton Senna
– um pensamento – “Acreditar sempre”
– um sonho – Todo o recurso do IPVA ser realmente aplicado nas estradas brasileiras
– o que vê na TV – jogos de futebol e de tênis
– na radio – CBN e Pânico
– alguém especial – seus filhos
– um dia para lembrar – dia da conquista do campeonato brasileiro de 1984
– um dia para esquecer – todos em que o seu Fluminense perde para o Flamengo.
Arnaldo Rodrigues Silvino – 2005 até 2008
A Ases tem sido a sua vida. Arnaldo, como ele mesmo diz, “respira Ases 24h por dia, 7 dias por semana”. Ele chega até a compará-la a uma filha “que viu nasceu, começou a andar, crescer, usar maquiagem e de repente vira uma mulher madura, cheia de vida”.
A Associação é para ele uma pós-graduação do seu curso de administração, uma escola de vida. A experiência tem sido transformadora, pois hoje julga-se outra pessoa, mais complacente, mais planejado. Saber ouvir foi seu grande segredo para fazer a Ases crescer. “Toda a opinião é valiosa”, acrescenta. Seja de sua diretoria, seja de amigos do Serpro, seja dos associados, Arnaldo baseia as mudanças que propõe na voz dessas pessoas e em pesquisas bem estruturadas que servem de parâmetro para as transformações.
Sua prioridade até o fim de sua administração, em outubro de 2008, é a construção do parque aquático, da portaria e da administração. Pretende deixar planejados a sede social, a marina e o salão de jogos. Por serem construções de grande investimento, a Ases ainda não tem disponibilidade financeira para erguer essas benfeitorias. “Esses grandes projetos dependem de parcerias. A contribuição do associado representa 35% da receita da Ases, prova que precisamos de parceria para crescer”, justifica.
Arnaldo é um presidente que tem como marca a comunicação e planejamento. Sua experiência no Serpro foi aproveitada na Ases. O planejamento estratégico da Ases foi o instrumento para organização. Criou vários canais de comunicação com o associado.
Administra a Ases sem perder de vista as pessoas, o fator que impulsiona todas as suas ações. É ele quem assina cada desligamento e muitas vezes procura a pessoa para tentar dissuadi-la da idéia de sair da Ases. Ao mesmo tempo, faz questão de assinar cada cadastramento de novo sócio.
A organização é ponto forte. Foi criado um calendário de eventos, disponível no site, onde são divulgados eventos como o projeto cultural “Ases ComVida”, que valorizam o artista, empregado do Serpro.
O interesse em dar melhores instalações ao associado é constante, haja vista as reformas dos banheiros e da lanchonete da piscina, de algumas churrasqueiras, do Ases Sport Bar, a construção de calçadas, de mais uma quadra poli-esportiva e outra de areia com iluminação, e a aquisição de novas mesas, cadeiras e espreguiçadeiras. “Ainda há muito o que fazer, como rever o Estatuto, concluir o projeto de iluminação, capacitar os funcionários, estender a rede sem fio a todo o clube, interligar os postos de atendimento da Sede e da Regional ao clube etc”.
Arnaldo integra equipe da Superintendência de Administração Financeira do Serpro.
Sua grande preocupação está no dia de entregar as “chaves” da Ases para o próximo presidente, como um pai que leva uma filha ao altar.
Invasão de Privacidade
– casado? com Irene há 27 anos
– filhos? Jones, 26, Bruno, 25
– um hobby – futebol
– um livro – não tem o perfil, pois não pára quieto. “Sou muito pilhado”. Gosta de ler sobre conhecimentos gerais
– uma comida – Sushi
– uma cor – preto
– um filme – Homens de Honra
– um lugar – sua casa
– uma música – Pais e Filhos – Legião Urbana
– um ídolo – Ayrton Senna
– um pensamento – “Tudo é possível, basta querer”
– um sonho – viver muito, ter uma velhice saudável e tranqüila e trazer de volta ao seu reduto – a Ases – a Turma do Gambá
– o que vê na TV – telejornais e documentários
– alguém especial – sua esposa
– um dia para lembrar – nascimento de seus filhos
– um dia para esquecer – “Taí, não guardo mágoa de ninguém, não há nada que queira esquecer”
Robinson Ferreira da Silva – 2009 até 2011
Estar a frente da ASES é um grande desafio. Pois, cada administração que passa procura deixar a sua marca. A atual gestão, da mesma forma, procura deixar a marca da austeridade na administração dos recursos.
Um dos maiores patrimônio da ASES são os seus empregados que tratam com zelo e carinho do clube, como se fosse a própria casa. Em razão disso, decidimos rever as instalações dos empregados dando maior conforto e segurança, contratamos um plano de saúde e implantamos o tão esperado plano de cargos e salários.
Os plantões nos finais de semana, donde sacrificamos o convívio familiar, também faz parte do rol de atribuições da diretoria. Há finais de semana que os familiares nos acompanham, porém, a aqueles que por força dos a fazeres são impedidos, mesmo assim conta com a compreensão e o carinho.
Alguns feitos marcaram a gestão 2009-2011, tais como: implantação do sistema de digitalização e guarda de documentos, construção da nova churrasqueira número nove; conclusão da obra do parque aquático e a construção do Salão Social com cozinha, banheiros e sala de treinamento.
A ASES cresce a cada dia e é necessário que os associados acompanhem de perto as principais ações, seja por meio de elogios, sugestões ou questionamentos para as áreas responsáveis. O importante é se fazer presente no local de lazer dos nossos filhos, netos, e dentro em breve referencial de encontro quando do momento da aposentadoria.
Invasão de Privacidade
– casado? Sim, com Maria Rosa a 25 anos
– filhos? 2 filhas lindas
– um hobby : Torcer para o Flamengo
– um livro – acabou de ler: “Tempo de Esperança” Mark Finley
– uma comida: Mariscada
– uma cor – Azul
– um filme – “A Outra”
– um lugar – Sitio Catulé – BA
– uma música – Cío da Terra
– um ídolo – Jesus Cristo
– um pensamento – “Desistir jamais”
– um sonho: Curtir Aposentaria
– o que vê na TV: Jornal, futebol e jogo de tênis;
– alguém especial : Maria Rosa – esposa
– um dia para lembrar: Nascimento da neta (Ana Júlia)
– um dia para esquecer: Nenhum.