Como foi o Café com a Diretoria

Prezados Sócios,

 

No sábado passado, 26/11, foi realizado o “Café com a Diretoria” no Salão de Festas Oases, que reuniu os sócios, para apresentar as ideias da Diretoria Executiva que constam do Planejamento Estratégico e da correspondente Proposta Orçamentária que serão submetidos à Assembleia Geral na primeira quinzena de dezembro próximo.

 

O Diretor-Presidente Luis abriu o encontro e a apresentação foi feita pelo Diretor Financeiro Georges e pelo Vice-Presidente Paulo Cesar (PC). Em seguida, foi aberta a palavra aos presentes, iniciando-se a esperada e proveitosa dinâmica da troca de ideias que propiciou melhor compreensão e maior participação.

 

Prestigiaram o encontro os Presidentes do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, Ablleython e Erodice, os conselheiros de Administração (titular) Alexandre Maciel e Armando (suplente), e o conselheiro fiscal (suplente) Jarbas.

 

Apresentação da proposta

 

Depois de vários anos debatendo com os sócios os rumos da Ases-DF, a Diretoria Executiva, em conexão com o Conselho de Administração, formulou a proposta apresentada, de direcionamento da Associação como clube, visando a ampliação e o aprimoramento desse seu papel original, oferecendo mais equipamentos e mais opções de esporte, lazer e entretenimento aos seus associados.

 

Tudo sintonizado com os tempos atuais em que se constata uma variada gama de atrações oferecidas por clubes e empreendimentos privados bem-sucedidos no mercado porque agradam os frequentadores proporcionando espaços, equipamentos, eventos e atividades, sem concorrer com os atuais condomínios, mas complementando o que estes últimos já oferecem ou que não os ofertam.

 

A exposição e o debate das ideias foram direcionados para a transformação efetiva e necessária da Ases-DF, abordando os investimentos que se pretende fazer (Orla/praia Oases, salão de jogos, espaço gourmet e outros) utilizando parte da reserva financeira que a Associação cuidadosamente acumulou ao longo dos últimos anos e agora, responsavelmente, deve aplicar nas melhorias do clube. Dizemos “parte” porque deve ser mantida uma reserva para custear a já sabida regularização fundiária que precisa ser feita, mandatoriamente.

 

Incremento nas atividades sociais e esportivas

 

O Vice-Presidente Paulo Cesar (PC) apresentou o Balanço Social, que registra o aumento da frequência dos sócios com a intensificação da oferta de diversificadas atividades sociais e esportivas.

 

Desde maio, foram realizados 17 eventos, entre torneios esportivos, atividades infantis, Noite Cigana, Noites do Vinho, Feijoadas e outras, resultando num incremento na frequência dos sócios ao clube.

 

Considerando que a Ases-DF antes realizava predominantemente os Eventos do Calendário Anual (Matinê Carnavalesca, Festa do Dia das Mães, Festa Junina, Festa do Dia dos Pais e Dia da Criança) e não eram suficientes para dinamizar o clube como desejado, passou-se a realizar outros em finais de semana.

 

O relatório mostra a frequência mês a mês, evidenciando um aumento progressivo, o que atesta a eficácia das ações desenvolvidas e justifica o investimento feito na realização dos eventos e a continuidade de tais iniciativas.

 

Afinal, a Ases tem que ser, antes de tudo, um clube, e como tal deve oferecer atividades que satisfaçam e fidelizem os sócios, e atraiam outros associados que vão dinamizar ainda mais a nossa Associação.

 

Clube x Distribuição de Rendimentos e/ou Benefícios aos Sócios Proprietários

 

Durante os debates, alguns poucos reiteraram o papel assistencialista que na sua opinião a Ases-DF deve ter, qual seja o de distribuir rendimentos e/ou benefícios aos sócios proprietários. Vários membros da Diretoria e do Conselho de Administração cultivaram essa ideia durante um bom tempo, mas os estudos apresentados demonstraram que é inviável porque as implicações legais e tributárias reduzem o valor dos rendimentos ao mínimo.

 

Isso, sem considerar as concessões que por força de lei devem ser extensivas aos demais associados (sócios contribuintes).

 

Consequentemente, os benefícios seriam também irrisórios, seja com a arrecadação ordinárias da Ases-DF, seja com o acréscimo obtido dos 35% do lucro líquido do Pier 21, que por força de contrato passará a ser pago a partir do exercício 2024.

 

Foi reiterada também a ideia de que parte da reserva financeira seja usada isentando-se os sócios proprietários de pagar suas mensalidades durante um período. Esclarecemos que tal iniciativa seria uma forma de consumir com custeio um valioso recurso acumulado durante anos para aplicar em investimentos na melhoria da estrutura do clube e na oferta de mais atividades para os sócios.

 

Adotar tal diretriz seria manter os sócios proprietários isentos de pagamento, mas seguindo filiados a um clube que não agregaria outras vantagens mais interessantes para todos, estabelecendo-se uma estagnação que levaria a Associação a ficar também exposta a uma deterioração progressiva.

 

Assim, diante do que foi apresentado e debatido, afirmou-se, com a concordância da maioria, que a Ases deve seguir como um clube e não como uma fonte de renda e de benefícios assistenciais. As alegações de que os benefícios seriam uma compensação para os muitos anos de pagamento de mensalidades e para a condição de fundadores, somada ao fato de não frequentam o clube, perdem substância porque a Associação sempre esteve à disposição de todos, inclusive para os sócios contribuintes, que acabaram por constituir a imensa maioria dos frequentadores.

 

Tudo confirma, inclusive numericamente, que a filiação à Ases-DF deve ser baseada na frequência ao clube, com desfrute de seus espaços, equipamentos, atividades e das vantagens (franquia de uso de 50% do valor da mensalidade por meio de Cartão de Vantagens, condicionada ao aumento do quadro associativo mantendo assim o equilíbrio financeiro da Associação), conforme exposto durante o encontro. A Associação não deve e não pode ser convertida numa fonte de renda, aliás, como nenhum clube o é. Alimentou-se essa ideia durante um largo tempo, mas a realidade falou mais alto.

 

Também não é viável materializar a junção das duas ideias: clube e fonte de renda/benefícios específicos. Os estudos mostrados na apresentação evidenciam, em números, não só a inviabilidade, como a inexpressividade dos valores que seriam distribuídos, com prejuízo para a melhoria da estrutura e dos serviços do clube.

 

Durante um tempo pensou-se também em incrementar negócios para ampliar as receitas (locações, empreendimentos etc.), mas tal ideia era um confronto ao papel de clube, isto é, teria que haver uma mudança de foco reduzindo-se o quadro de associados (para não povoar demasiadamente o clube) e abrir espaços para negócios. Esse raciocínio visava auferir o máximo de receitas para possibilitar a distribuição de dividendos aos sócios. A ideia não prosperou.

 

Chegou-se, então, a formulação de um modelo que junta clube com negócios, ou seja, ampliam-se espaços, equipamentos e atividades voltadas para os sócios e, ao mesmo tempo, cria-se uma dinâmica nova e um círculo virtuoso que aumenta a frequência, a satisfação dos sócios e as receitas, mas o superávit decorrente destas últimas deve continuar sendo aplicado na melhoria da associação em favor dos associados frequentadores, pois o ganho financeiro com os dividendos seria ínfimo, ao contrário do que ocorrerá com a melhoria da estrutura do clube e dos serviços.

 

Esse foi o cerne da apresentação feita durante o encontro, compreendida por todos.

 

Contraponto

 

Não obstante, a sócia Isabela Teixeira se propôs a apresentar uma proposta de viabilidade das ideias de uma parte dos sócios proprietários que se contrapõem às que são colocadas pela Diretoria Executiva. O Diretor-Presidente Luis respondeu de pronto que fornecerá todos os dados, documentos e informações que ela solicitar, assim como agendará um Café com a Diretoria para que a citada sócia apresente sua proposta, dando conhecimento também aos demais sócios.

 

Planejamento, Proposta Orçamentária e Investimentos

 

Conforme dito acima, o Planejamento Estratégico e a Proposta Orçamentária serão submetidos à Assembleia Geral na primeira quinzena de dezembro e deles constarão as receitas esperadas que suportarão as despesas previstas, assim como os investimentos que serão custeados por parte da reserva financeira existente na Ases.

 

Mas o orçamento terá soma zero (sem saldo), devendo os investimentos ser custeados pela reserva financeira da Ases-DF. Cabe destacar que as receitas de mensalidades suportam cerca de apenas 60% do orçamento. Os 40% restantes são obtidos com outras receitas, inclusive de locação.

 

Uma vez esclarecidas as dúvidas e superados os impasses para o bom futuro da Ases-DF, é hora de avançarmos trabalhando para a concretização do progresso da nossa Associação.

 

Mesmo depois de aprovados o planejamento e o orçamento, poderemos fazer ajustes nos investimentos – nem todos poderão ser feitos num só exercício – e, na sequência, faremos outros Cafés com a Diretoria, bimestralmente, para manter os sócios informados e participando de tudo.

 

Não há o que esconder, pelo contrário, a Ases-DF não será feita e administrada conforme o desejo exclusivo da Diretoria Executiva, mas pelo que for demandado pela maioria dos sócios.

 

Em suma, seguiremos uma trilha evolutiva, não um trilho. Precisamos acertar e o acerto será feito com a maioria.

 

Presença inferior ao esperado no Café com a Diretoria

 

Infelizmente, a presença no encontro foi aquém da expectativa da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração, haja vista a existência de sócios que se opõem à administração da Ases-DF e até mantém um grupo de What’s App cuja denominação “Quero Vender a Ases” alimenta um desejo inviável legalmente e já esclarecido em várias ocasiões.

 

Compareceram apenas 26 pessoas, além das 6 integrantes da direção da Ases-DF.

 

Alguns sócios alegaram que o convite para o encontro foi feito muito próximo da data da sua realização, outros pediram que tais reuniões sejam feitas também por videoconferência. Para a primeira alegação cabe a pergunta: mesmo com uma maior antecedência, os sócios comparecerão? A experiência, inclusive em assembleias, tem mostrado que infelizmente não há disposição da maioria para participar, principalmente daqueles que se posicionam contra, demonstrando que preferem continuar desinformados e prosseguir defendendo e divulgando teses sem debate e sem abordá-las num fórum maior.

 

Aos que sugeriram que o encontro seja também por vídeo, tal proposta, uma vez acatada, ensejaria ainda mais a evasão e não a presença. O objetivo do encontro é ter um diálogo presencial, com a participação de todos.

 

Na verdade, quem não foi ao encontro – e não participa de eventos outros de reuniões com os sócios – perdeu uma excelente oportunidade para tomar conhecimento do que acontece de fato e de participar ativamente das decisões voltadas para o direcionamento e as ações da Ases-DF.

 

Novos encontros

 

Pretendemos realizar outros encontros e continuar convidando também os sócios contribuintes. Afinal, são eles os que mais usam a Associação e o clube, e esperam por melhorias.

 

É importante que cada sócio entenda que ser proprietário não deve se cingir ao Senso de Propriedade e ao direito de decidir somente em favor de seus interesses pessoais, mas de olhar e se importar com o todo e com os demais sócios, e mais do que tudo afirmar seu Senso de Pertencimento, ou seja, frequentar, desfrutar e cultivar a sua Associação e o seu clube.

 

Várias sugestões sobre a filiação de ex-dependentes, a elaboração de um Plano Diretor para a Ases-DF e outras demandas foram acolhidas e serão objeto de atendimento, não só administrativamente, como por meio do novo estatuto que será proximamente submetido à apreciação e aprovação dos sócios em assembleia.

 

Reiteramos nosso agradecimento aos que se fizeram presentes no encontro.

 

Aos que não puderam participar, recomendamos que não percam os próximos Cafés com a Diretoria.

 

Cordialmente,

 

A Diretoria